Nesta post vamos conversar sobre psicologia forense o que é e como usamos.
A psicologia forense é onde acontece o estudo da mente ou comportamento no ambiente judicial ou sistemas legais, é onde ocorre a junção da psicologia e o direito. Um psicólogo forense pode estar na área criminal onde é voltada para atos contra determinada sociedade tendo como solução punição para os infratores conforme a legislação, como por exemplo, avaliação de risco no momento da sentença, tratamento para agressores sexuais etc. Já na área civil tem o foco aos direitos privados exemplo guardas dos filhos, responsabilidade civil, indenização aos trabalhadores etc. É também a área da perícia que irá estudar a mente dos criminosos, por exemplo, o que o levou a cometer tal crime? problemas na infância? transtornos mentais? etc.
Antes de irmos para nossa experiência, vamos descobrir um pouquinho do que seria a Papiloscopia Forense:
Bom, como nosso título já revela um pouco do assunto, vamos definir essa área como sendo a ciência que trata da identificação humana através da papilas dérmicas encontradas na palma das mãos e na sola dos pés.Ou seja, é a ciência conhecida pelo estudo das impressões digitais.
Sem mais delongas, vamos para nossa experiência:
Técnica de Papiloscopia
Materiais:
Carvão de churrasqueira
Fita adesiva transparente
Pincel (macio) de maquiagem
Papel sulfite
Faca ou tesoura
Utilizar a luva durante os passos para que suas digitais não interfiram no processo;
Passo a passo:
Raspar o carvão com a faca ou tesoura até obter uma quantidade razoável de pó;
Escolher um objeto no qual irá colher as digitais;
Após escolhido o objeto, passa o pincel delicadamente por cima para colher as digitais presentes no objeto;
Assoprar levemente para tirar o excesso do pó;
Colocar a fita por cima da região onde pincelou o carvão;
Uso das técnicas de DNA em prol da produção de provas assim como identificação de parentesco.
A genética forense trabalha com vestígios biológicos comparando-os com diferentes amostras biológicas que são analisadas em laboratórios. Geralmente, estas amostras pertencem às pessoas implicadas em algum crime ou analisam materiais da vítima. Ela é uma das disciplinas relacionadas à ciência forense.
Em linhas gerais, o processo de identificação de crimes utilizando técnicas da Genética Forense é realizado da seguinte forma:
1) Durante um exame de um local de crime, os peritos colhem os materiais biológicos disponíveis na cena do crime, do suspeito e da vítima. Esses vestígios são fundamentais para identificar o autor de um crime ou inocentar um suspeito.
2) Os vestígios biológicos coletados, são encaminhados para um laboratório forense , onde o Perfil de DNA é identificado.
3) Os Perfis Genéticos assim levantados são , então, inseridos nos Bancos de dados de Perfis Genéticos.
4) As identificações realizadas por meio da coincidência de Perfis Genéticos são consignadas pelo Peritos Criminais, sob forma de um Laudo Pericial.
Algo bem interessante é que, mesmo que um criminoso limpe o sangue do local do crime, ainda existe um meio de saber se houve ou não a presença de sangue naquele local. Nessa técnica eles se utilizam do Luminol:
Essa substância, usada pela polícia para detectar vestígios de sangue, provoca uma reação chamada quimiluminescência. Grosso modo, esse “palavrão” descreve uma reação química que libera energia sob a forma de luz. O luminol é um pó – formado por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio que é diluído em água oxigenada.
Essa solução, quando borrifada nos locais suspeitos, reage em contato com o ferro presente na hemoglobina do sangue e libera uma luz azulada, suficientemente forte para ser vista no escuro. Sendo assim, os peritos conseguem identificar algo que alguém estava tentando esconder.
A entomologia forense é a ciência que trata da aplicação do estudo do comportamento de insetos e outros artrópodes associados a um cadáver humano.
Por meio dessa ciência é possível determinar a data da morte (tempo entre a morte e a data que o cadáver foi encontrado, o denominado intervalo pós morte, se o corpo foi movido para um segundo local e também se foi manipulado, e possivelmente deduzir as circunstâncias que cercaram o fato antes ou depois do ocorrido.
Mas como a entomologia pode ajudar a chegar no intervalo pós morte?
O conhecimento sobre o processo de decomposição dos cadáveres é fundamental para fazer a estimativa do intervalo pós-morte, porém alguns fatores influenciam no processo de decomposição.
A estimativa de IMP (intervalo pós morte), considerando a entomologia, pode ocorrer de duas formas:
observando-se o substrato onde foi feita a oviposição logo depois da morte;
fazendo-se a determinação da idade daqueles insetos, prevendo a sequência na sucessão da fauna.
Outros modelos de estudo consistem em separar as fases da morte em:
fresca,
putrefação,
putrefação escura,
fermentação e
seco.
Cada momento da putrefação cadavérica oferece condições e características próprias. Isso significa que cada etapa atraí diferentes grupos de insetos. E estes se sucedem de maneira distinta durante os diferentes estágios da decomposição.
Ou seja, ao definirem a idade do inseto, identificam aproximadamente o período que o corpo entrou em estágio de decomposição.
Você já ouviu dizer que não existe crime perfeito, não é? Essa afirmação é real graças à colaboração das diferentes áreas da Biologia Forense.
Exceto alguns casos, é comum que os crimes sejam desvendados por pistas de ordem biológica como vestígios de sangue, DNA abaixo das unhas da vítima e exames laboratoriais pós-morte.
Enfim, hoje em dia, graças aos avanços tecnológicos assim como à evolução da ciência nas áreas da biologia forense, é possível encontrar os responsáveis pelos crimes mais brutais.
Resumidamente, a definição de ciência forense é a aplicação de práticas científicas dentro do processo legal.
Crime science 